Declaração de imprensa
Emitido pelo Caminho de Estudantes Alternativos Palestinos
(O contato entre os grupos de luta, do nosso povo palestino, na pátria e na diáspora é um direito e um dever, e as leis sionistas não nos intimidarão)
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O serviço da agência de inteligência sionista prendeu uma estudante palestina em Haifa ocupada. A estudante Somaya Falah teve sua liberdade retirada sob o pretexto de seu contato com “partes inimigas”, contato esse que ocorreu quando a ativista estudantil participou da “Conferência de Caminho Palestino Alternativo” realizada em Madri no final de outubro do ano de 2021. A prisão de Somaya Falah é em uma tentativa da ocupação israelense de dissuadir os filhos de nosso povo dentro dos territórios palestinos a se comunicarem com as filhas e filhos de seu povo na diáspor.
Nós, do Caminho Estudantil Palestino Alternativo, não consideramos essas medidas como novas ou estranhas à entidade sionista, uma vez que já são táticas comuns a eles e que refletem o medo sionista de que os palestinos alcancem a unidade apesar de todas as tentativas de fragmentação da luta palestina imposta pela ocupação israelense. O Movimento do Caminho Palestino Alternativo é uma organização que busca a unidade da luta palestina e caminhos que não sejam aqueles propostos pelo acordo de Oslo, o sionismo ao prender a estudante tenta assim sufocar qualquer esforço popular palestino de vetar “Oslo” e superar seus resultados desastrosos como também impedir que a luta palestina contra a ocupação em todo o território nacional palestino ocorra nas praças. Estamos cientes de que outro objetivo sionista por trás dessa medida repressiva é espalhar a intimidação entre os estudantes que visam a unidade do movimento estudantil palestino.
Assim, convocamos os estudantes da Palestina, o povo livre, os lutadores de nosso povo e seus apoiadores em todo o mundo a participar da campanha popular palestina “Fale conosco” para que ela se espalhe pelo os países árabes e internacional, construindo, dessa maneira, uma ponte de comunicação entre nosso povo em casa e os que estão em diáspora, com aqueles que apoiam a causa palestina. Além disso pedimos a demolição do muro e das fronteiras, imaginárias e físicas, que a entidade sionista construiu para transformar a Palestina em guetos, ilhas e cantões com o objetivo de dissolver e apagar os direitos palestinos e a identidade nacional.
Aderimos ao nosso direito, e, nosso dever nacional, de comunicação entre os palestinos em diáspora com nosso povo na Palestina ocupada do rio ao mar na luta como intuito de reconstruir nossas organizações sindicais, políticas e estudantis, afirmando, assim, nossa insistência e determinação em prosseguir com nossa luta pela Palestina livre expondo a política racista criminosa da ocupação israelense que para alcançar seus objetivos prende estudantes e mulheres palestinas em particular.
Juntos vamos restaurar a unidade do nosso movimento estudantil palestino
Através da realização da Conferência Nacional para Estudantes Palestinos.
Juntos construímos pontes de retorno e libertação
Para entrar em contato com o Caminho de Estudantes Palestinos